segunda-feira, 28 de novembro de 2011


              Violência contra  mulher


Na ultima Sexta – feira, 25/11/2011, a prefeitura municipal de Santa Luzia do Pará, na liderança das assistentes sociais: Taís e Macia realizou palestras e caminhadas chamando a atenção, para a violência contra  mulher. Este evento envolveu vários  órgão da sociedade: Associação da mulher, Sindicato Rural, Radia Curí FM, associação Xequynar, CRAES e outros, o SINTEPP esteve presente na caminhada e presenciou muitas mulheres lutando contra um mal que  faz parte de muitos lares luziense a violência física e mental. Porem se olharmos o Pará, è o 2º no ranking da violência contra mulher No dia em que se comemora o Dia Internacional do Combate à Violência contra as Mulheres, 25 de novembro, a Polícia Civil do Estado do Pará divulgou uma estatística mais que preocupante: entre janeiro e outubro deste ano, foram mais de 5.500 atendimentos realizados na Delegacia da Mulher só na capital paraense. Os dados negativos não se restringem apenas a Belém. Um estudo divulgado nacionalmente também na semana passada feito pelo Instituto Avon, aponta que seis entre dez entrevistados conhecem uma mulher que já foi vítima de violência doméstica. O machismo e o abuso de bebidas alcoólicas são sugeridos como as principais causas das agressões. Na Lei Maria da Penha muitos falaram durante as entrevistas, mas poucos conhecem de fato sua eficácia e aplicação. Nas regiões Norte e Centro Oeste, analisadas juntamente na pesquisa, 31% das mulheres aguentam a violência em casa porque temem pela criação dos filhos e outras 21% afirmam ter medo de serem mortas pelo cônjuge ao romper a relação. Outras informações passadas pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), ligada à Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República, dão conta de que também nos primeiros dez meses do ano, foram 530.542 ligações de todo o Brasil denunciando situações de violência. A maior parte tem entre 20 e 40 anos e convive com o agressor por dez anos ou mais – 74% dos crimes são cometidos por homens com quem a vítimas possuem vínculos afetivos e sexuais. Além disso, 66% dos filhos presenciam a violência e 20% sofrem violência junto com a mãe. Quando levada em consideração a população feminina por Estado a cada 100 mil mulheres, o Distrito Federal ocupa o primeiro lugar no ranking, com 792 atendimentos. Em segundo lugar está o Pará (767), seguido pela Bahia (754). Ainda de acordo com a Secretaria, de abril de 2006 a outubro de 2011, a Central de Atendimento registrou mais de dois milhões de atendimentos no país.Desde o dia 25 até o dia 10 de dezembro, que é o Dia Internacional dos Direitos Humanos, mais de 100 países se mobilizarão na 21ª Campanha 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero. A iniciativa foi criada em 1991 por feministas e movimentos de mulheres ligados ao Centro para Liderança Global das Mulheres (CWGL, na sigla em inglês), com a finalidade de evidenciar a violência contra as mulheres como um desrespeito aos direitos humanos.Também em alusão ao Dia Internacional do Combate à Violência contra as Mulheres, Belém recebe a campanha 'Quem ama abraça'. A 'Cidade das Mangueiras' figura entre as cinco capitais escolhidas para sediar o projeto, que pela primeira vez ocorre no Brasil. Por apresentarem grandes índices de violência contra a mulher, Rio de Janeiro, Vitória, Natal e Curitiba também sediam a campanha. A ação visa distribuir materiais informativos pela cidade e divulgar canais de denúncias e é promovida pela Rede de Desenvolvimento Humano (Redh), em parceria com o Instituto Magna Mater e a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (Spm/PR). No Pará, o projeto é apoiado e organizado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). 



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